EDG - Escala de depressão geriátrica
Este instrumento tem como finalidade detectar casos de possível depressão. É uma escala de rastreio, e não de diagnóstico. Não tem como finalidade diagnosticar; e sim rastrear, perceber se o entrevistado tem algum indicativo para a depressão.
A Escala de Depressão geriátrica conta com quinze itens, que estão ligadas aos sintomas da depressão, direta ou indiretamente. Ela busca uma avaliação e detecção rápida, por isso as opções de resposta são apensas sim/não. Ao lado de cada pergunta, existe, entre parêntese, as palavras “sim” ou “não”. Quando a resposta do paciente for igual à palavra dos parênteses, pontua-se 1.
É importante ressaltar que as perguntas são voltadas para os momentos e estados recentes do paciente. Deseja-se conhecer o estado das pessoas nos tempos mais atuais.
Em alguns momentos o paciente não irá responder exatamente “sim” ou “não”. A partir do discurso dele, porém, podemos definir as respostas. Entretanto, deve-se sempre estimular que o examinado responda “sim” ou “não”.
Todas as perguntas devem ser respondidas com “sim” ou “não”, não sendo cabível qualquer outra opção de resposta. Caso o entrevistado demonstre estar indeciso sobre a resposta, o entrevistador deve leva-lo a refletir sobre qual das respostas melhor se encaixa.
No final do teste, soma-se a pontuação de cada pergunta. A soma será o score, que se estiver entre 0 a 5 será considerado normal. A partir de 5 pontos, faz-se necessária uma análise mais ampla, de acordo com os critérios do DSM IV, pois é um score indicativo de depressão.
Uma observação importante é que este teste não deve ser aplicado em indivíduos que apesentem score menor que 13 no teste Mini Mental, uma vez que com tal resultado mostra-se que não há capacidade de compreensão das perguntas.
É interessante que, no fim do teste, o entrevistador tome nota da data, para que futuramente seja possível que se faça uma comparação entre resultados.