O MNA é um breve questionário, feito ao idoso que busca verificar se o idoso está em situação (ou em risco) de desnutrição. A versão reduzida é composta por cinco itens, de letras A à F, que avaliam a ingesta alimentar, perda de peso, mobilidade, a presença de fatores emocionais muito fortes (que interferem na alimentação do indivíduo), problemas neuropsicológicos e índice de massa corporal.

Antes de iniciar esses itens, entretanto, deve-se inicialmente obter informações como: nome, sexo, idade e altura (esses dois últimos serão usados para o cálculo do IMC – índice de massa corporal – que será um dos itens de avaliação do MNA).

Há três opções para cada item, que possuem scores 0, 1 ou 2; sendo zero como uma condição severa e negativa para a nutrição do idoso. Na própria folha de teste, ao lado de cada item, há a quantidade de pontos correspondentes de cada alternativa.

Cabe ressaltar que esta avaliação acaba por ser um tanto quanto subjetiva, pois marca-se muitos itens no teste de acordo com o que é informado pelo idoso ao examinador. Pode acontecer, portanto, que o paciente esteja superestimando ou subestimando suas condições. Este teste, por isso, não é diagnóstico, e sim um facilitador de uma avaliação qualitativa sobre o estado do idoso em questão, podendo indicar a necessidade de uma avaliação e acompanhamento mais próximos e complexos.

No final do teste, somam-se as pontuações de todos os itens. Se o resultado for entre 12 e 14 pontos, o estado nutricional do entrevistado é tido como normal. Entre 8 e 11 pontos, diz-se que este paciente está em risco de desnutrição. Caso o score seja entre 0 e 7, o paciente é tido como desnutrido.